A intertextualidade presente em trechos dos filmes A Doce Vida e Elsa & Fred, segundo a Bazerman (2021)

 

Este trabalho procura a intertextualidade presente na cena da Fontana Di Trevi  entre os filmes La Dolce Vita, 1960, do diretor Federico Fellini e Elsa & Fred, 2005, do diretor Marcos Carnevale.

 


O filme A Doce Vida tem como personagens principais Marcello Rubini (Marcello Mastroianni) e Sylvia Rank (Anita Ekberg). A obra é considerada um clássico do cineasta italiano, Federico Fellini, e se passa na Roma dos anos 1960. Rubini é um jornalista de coluna social e de fatos inusitados, que aspira ser um escritor de sucesso, enquanto leva uma vida hedonista cobrindo festas e eventos badalados. E é em um desses eventos, a visita da atriz hollywoodiana Sylvia Rank, que as personagens se conhecem. Marcello fica encantado com a beleza exuberante de Sylvia e, é enquanto a ciceroneia pelas ruas de Roma, que a cena, aqui analisada, acontece.

Cartaz do filme A Doce Vida

A produção argentina Elsa & Fred - Um Amor de Paixão conta a história de amor entre o viúvo Alfredo (Manuel Alexandre) e sua vizinha, Elsa (China Zorrilla). Alfredo é rabugento, sensato e vive melancólico e sozinho, no apartamento alugado por sua filha, Cuca (Blanca Portillo), desde que sua esposa faleceu, há sete meses. Elsa é o oposto de Alfredo, alegre, sonhadora e fantasiosa, deseja encontrar um companheiro que encene com ela a icônica cena da Fontana Di Trevi, do filme La Dolce Vita, seu favorito. O casal se conhece quando Elsa vai ressarcir Cuca por ter batido em seu carro. Alfredo recusa o cheque endereçado à filha, os dois começam uma amizade e logo passam a namorar.

                                                                 Cartaz do filme Elsa & Fred

O estudo da intertextualidade entre as cenas dos filmes, supracitados, é baseada em Bazerman (2021). Para o autor, intertextualidade são “relações explícitas e implícitas que um texto ou um enunciado estabelecem com os textos que lhe são antecedentes, contemporâneos ou futuros (em potencial).” (BAZERMAN,  2021, p. 142) que evocam a representação da situação discursiva. O nosso corpus se constitui de um referencial antecedente, a cena da Fontana Di Trevi do filme La Dolce Vita (1960), e um outro que o evoca de modo consciente e explicitamente, Elsa & Fred (2005).

Bazerman (2021) categoriza, em seis, os diferentes modos de representação da intertextualidade e da interdiscursividade: 1) Citação direta, onde as palavras do autor original são reproduzidas fielmente, sendo identificada pelo uso de aspas, recuo de margem, itálico etc. 2) Citação indireta que identifica a fonte, mas o autor utiliza de suas próprias palavras para expressar “a sua interpretação ou a sua perspectiva diante do texto inicial.” (BAZERMAN,  2021, p. 147). 3) Menção a uma pessoa, a um documento ou a declarações, esse tipo de intertextualidade requer que do leitor conhecimento prévio da fonte original, pois não detalha o significado nem a relação com o texto original. 4) Comentário ou avaliação acerca de uma declaração, de um texto ou de outra voz evocada, pode representar o posicionamento ideológico, o juízo de valor do autor.   

Segundo Costa (2022, on-line) “As duas últimas técnicas são mais implícitas e, portanto, são consideradas como representativas da interdiscursividade” são elas: 5) Uso de estilos reconhecíveis, de terminologia associada a determinadas pessoas ou grupo de pessoas, ou de documentos específicos, neste caso, o autor procura a interdiscursividade entre o seu texto e o de outro(s) já estabelecido(s) e reconhecido(s) e 6) Uso de linguagem e de formas linguísticas que parecem ecoar certos modos de comunicação, discussões entre outras pessoas e tipos de documentos, a utilização de gêneros discursivos, de frases feitas, de expressões próprias de uma determinada instância discursiva em outra.   

No nosso corpus encontramos os tipos de intertextualidade explícita: 1) Citação direta, 2) Citação indireta e 3) Menção a uma pessoa, a um documento ou a declarações. Sendo assim, realizaremos a análise em tabela sugerida por Bazerman (2021, p. 156)

[...] crie uma tabela, listando todas as ocorrências na primeira coluna, [...] Na segunda coluna, escreva como cada referência é expressa: se através de citação direta, citação indireta ou apenas uma paráfrase ou descrição [...]. Logo após, na coluna seguinte, você pode começar a interpretar a intertextualidade, fazendo comentários acerca de que maneira ou com que finalidade aquele elemento intertextual está sendo usado no texto atual.

        Os tópicos para as ocorrências foram tirados de Costa (2022, on-line) Referências Textos Multimodais Fixos e em Movimento, são eles, no total: 1) Filmagem real, trechos reais da obra referenciada são utilizados; 2) Personagem ou objeto, são as referências, diretas e/ou indiretas, a uma personagem ou objeto; 3) Visuais, referências, diretas e/ou indiretas, ao aspecto visual, à fotografia, por exemplo, da obra; 4) Enredo, avaliar se a obra realiza uma referência direta, indireta ou é a continuação do enredo da obra original. 5) Citações, direta e/ou indireta; 6) Música, referência direta, sem alterações e/ou indireta, semelhante, não idêntica; 7) Sons, referência direta e/ou indireta de  sons emitidos pelas personagens e/ou pelos objetos inanimados; 8) Mencionar ou comentar de forma direta e/ou indireta o título da obra original; 9) Fraseado ou terminologia reconhecível; 10) Idioma e formas, uso de “linguagens e outras formas utilizadas nas propagandas que ecoam filmes ou séries de televisão além de se referirem a uma fonte específica.” Desses dez tópicos listados pela autora, encontramos os de número 2), 3), 4), 5), 6) e 7) e é com eles que iremos trabalhar em nossa tabela.


OCORRÊNCIAS

TIPO DE INTERTEXTUALIDADE (Direta, Indireta e Menção )

DESCRIÇÃO

INTERPRETAÇÃO

- Personagens:

Atores

 

 

 

 

 

 

 

Gato

 

 

 

 

  

 

Entregador de pizza/policial

 

- 2) Indireta

 

 

 

 

 

 

 

-2) Indireta

 

 

 

 

 

  

-2) Indireta

- Atores: as personagens Elsa e Alfredo podem ser entendidas como uma referência indireta às personagens Marcello e Sylvia do filme A Doce Vida, em uma idade mais avançada, mas apenas na cena da Fontana Di Trevi.

 

 

- Gato: nas duas versões, os gatos são filhotes, de raças bem  parecidas.

 

 

 

 

 

- Entregador de pizza/policial: na versão A Doce Vida, a personagem do entregador de pizza observa as personagens principais, durante a cena da Fontana, que é interrompida pelo seu desligamento; já, na versão Elsa & Fred, é o policial quem os interrompe, cessando a cena. 

 

A escolha de atores já idosos para o filme Elsa & Fred  possibilita, durante a cena da Fontana Di Trevi, a referência a  Mastroianni e  Ekberg, pois, do contrário, com atores jovens, a referência ficaria prejudicada, visto que seria bastante difícil emular a beleza clássica e marcante desses atores.    

O gato aparece no filme Elsa & Fred porque ganhou destaque em A Doce Vida pela maneira inusitada como aparece, sobre a cabeça de Sylvia, e porque a personagem interage com ele. Logo, sua ausência seria notada em Elsa & Fred.

 
A escolha pelo policial que encerra a cena e o filme em 
Elsa & Fred pode ter acontecido por motivos de força maior (impossibilidade de parar a Fontana, como em A Doce Vida, por exemplo) e para não deixar a referência do entregador de pizza sem paralelo.

 

 

- Visual:

Cenário

 

 

 

Direção Fotográfica:

-1) Direta

 

 

 

5) Uso de estilos reconhecíveis, de terminologia associada a determinadas pessoas ou grupo de pessoas, ou de documentos específicos

- A localidade é a mesma em ambos os filmes. No recorte analisado, a Fontana Di Trevi, localizada na cidade de Roma, Itália.

A câmera em plano aberto privilegia toda a visão das personagens Marcello e Alfredo de, respectivamente, Sylvia e Elsa na Fontana.

Aqui, não poderia ser de outra forma, já que o sonho de Elsa era estar na Fontana Di Trevi.

 

 

Podemos interpretar essa cena, em Elsa & Fred, como o uso de estilos reconhecíveis, uma referência à direção de Fellini.

Objetos:

 Vestidos e xales

 

 

 

 

 Copo/Caixa de leite

 

 

 

 

 Ternos  

-2) Indireta

 

 

 

 

 

-2) Indireta

- Vestido preto, tomara que caia  da personagem Sylvia e vestido preto e longo de Elsa

 

 

 

- Copo com leite, no filme A Doce Vida e caixinha de leite no filme Elsa & Fred

O vestido de Elsa é uma referência indireta ao vestido de Sylvia, o vestido, foi devidamente adaptado, incluindo luvas, pois Elsa é uma senhora.

Sylvia e Elsa usam xales brancos parecidos.

  

Como Alfredo compra o leite em um estabelecimento, não seria verossímil ele aparecer com um copo.

 

-1) Direta

- O terno das personagens Marcello e Alfredo.

O terno que Marcello usou em A Doce Vida poderia, e foi, perfeitamente usado por Alfredo em uma referência direta, já que era compatível com a condição da personagem.    

Gestos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Diálogos/ Citações/

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

 

Música:

- Sons

 

 

 



  

 

Enredo

 

 

 

-2) Indireta e 5) Uso de estilos reconhecíveis, de terminologia associada a determinadas pessoas ou grupo de pessoas, ou de documentos específicos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  

 

-2) Indireta, 3) Menção e 4) Comentário ou avaliação acerca de uma declaração, de um texto ou de outra voz evocada

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


 

1)     Direta e 2) Indireta

 

 

 

 

 

 

 


Todas

 

 

- Trecho inicial do recorte analisado:

- No filme  A Doce Vida, o gatinho se encontra sobre a cabeça de Sylvia, e ela interage com ele de forma alegre e sorridente, enquanto, sem saber, caminha  pelo entorno da Fontana,  aparentando estar perdida e chamando por Marcello. Sylvia, então, vê a Fontana e se admira com sua beleza, deixa o gatinho no chão, tira o casaco e entra na fonte

Já em Elsa & Fred, o gatinho é beijado pela senhora, que o segura com as duas mãos, com uma expressão emocionada ao observar a Fontana pela primeira vez. Elsa deixa o gato no chão, se dirige à fonte, entra e molha só a mão vestida com uma luva.

- Aparição de  Marcello/ Alfredo:

Marcello já aparece nos últimos degraus, fora do corredor, olhando em volta à procura de Sylvia, com um copo de leite nas mãos. Vê Sylvia, desce os degraus, deixa o copo de leite junto ao gato, se senta e fica a observando surpreendido e fascinado. Sylvia o chama para a Fontana, ele continua a olhá-la. Ela  anda pela fonte, com a cabeça para trás, de olhos fechados e tocando na água com o braço levantado. Marcelo então tira os sapatos e vai ao encontro de Sylvia. Ele leva suas mãos em direção ao rosto dela, mas não o toca, se aproxima do seu rosto, mas também não a beija. Ela abre os olhos, joga algumas gotas de água em seu cabelo e ele percebe que a Fontana foi desligada. O entregador de pizza aparece os observando Marcello segura a mão de Sylvia e a conduz para fora da fonte. Fim

Alfredo aparece ainda no corredor, descendo a escada para a fonte, com uma caixinha de leite, avista Elsa, sorri e se senta, deixando a caixinha de leite fechada ao lado. Elsa o chama para a fonte, de início ele recusa, mas aceita, tira os sapatos e entra na fonte, os dois então iniciam um diálogo. O cena fica em preto e branco, em referência direta ao filme “A Doce Vida", assim como o gesto de quase toque das mão de Alfredo no rosto de Elsa. Um policial aparece e manda os dois saírem da fonte, a cena volta a ficar colorida, as personagens sorriem e a fonte é mostrada em plano aberto, seguida de uma passagem no tempo, que mostra os pedestres transitando na praça da Fontana de Trevi. Fim   

 

 

A Doce Vida:

Sylvia: miau. Olá -  interagindo com o gato de forma alegre e sorridente – Marcello,  onde você está? Para onde foi aquele homem? Meu Deus! – exclama ao ver a Fontana. Marcello venha aqui – pede Sylvia ao vê-lo – Rápido!

Marcello:  Sim, Sylvia, eu já vou. Sim, eu acho que ela está certa. Eu estou cometendo um erro. Todos nós estamos errados – declara ao andar para a Fontana – Sylvia! Sylvia, quem é você?

S: um sonho!

M: Sylvia!

S: escute – ao perceber que a Fontana foi desligada.

  

Elsa & Fred

Elsa: Entra!

Fred: Não, porque não vamos falar.

E: Do que importa? Eu gostaria de morrer aqui, esta noite.

E: em um dado momento,  eles estão a sós no mundo, e o ruído das águas começa a desaparecer. Querido Marcello, tenho que te confessar algo, te amo, te amo mais do que nunca amei alguém antes. Aplausos.

F: graças a você

Policial: o quê estão fazendo? Saiam!

 

  

 

 

  

 

A Doce Vida:

Som de um instrumento musical, dos miados do gato e dos passos de Sylvia no início da cena, depois, somente o som da água na Fonana Di Trevi.

Elsa & Fred:

Som de uma música instrumental romântica (Inditeta) e, depois, da Fontana Di Trevi (Direta)

 

Já descrito nos parágrafos 2 e 3 e ao longo dessa tabela.       

 

 

Se Sylvia estivesse sozinha, em um local desconhecido e à noite, a cena teria passaria uma conotação de perigo. Com a presença de um gatinho, divertidamente colocado sobre a cabeça de Sylvia, a atmosfera da cena muda radicalmente, passando a ser alegre e leve. 

 

 

 

 

Em Elsa & Fred se o gato fosse colocado na cabeça de uma senhora de idade, a cena correria o risco de virar uma comédia,  o que não seria o intento. Referência indireta

 

 

    Marcello aparece só depois de Sylvia já estar na Fontana para que o telespectador perceba, vendo em plano aberto, assim como Marcello, todo o impacto, a beleza e a sedução que cena quer transmitir.  

O fato de Marcello não chegar a tocar e nem a beijar Sylvia, demonstra que ele a percebe como um desejo irrealizável. Um fato que corrobora para esse entendimento é o trecho do diálogo (transcrito por inteiro na próxima linha) onde Marcello pergunta: “Sylvia, quem é você?” E ela responde: “um sonho!”

   

 

 

 

 

 

 

  

 

 

 

 Em Elsa & Fred, Alfredo chega depois, com o leite, porque Elsa assim o quis, para que sua encenação fosse o mais parecida possível. Mas, aqui, também percebemos o impacto da cena em Alfredo. Ele se sente feliz por testemunhar, em plano aberto, a realização do sonho de Elsa. Tipo de referência à direção fotográfica: 5  

Acredito que Alfredo também não encosta as mãos em Elsa para referenciar o filme A Doce Vida, assim como o trecho da cena que passa de colorida para preto e branco, cores originais desse filme. Tipo de referência: 2

 

 

 

 

 

A fala de Marcello demonstra que ele quer justificar a vida boêmia e descompromissada que leva ao atribuir um sentido de “viva o agora”, “sem moralismo" ao fato de Sylvia ter entrado na Fontana, fazendo algo “proibido“ mas que era seu desejo naquele momento.

 

 

 

 

 

 

 

 

Quando Alfredo responde Elsa com a seguinte frase: “Não, porque não vamos falar.” Ele está se referindo ao diálogo entre os atores de A Doce Vida em uma referência do tipo 4.

Elsa diz que gostaria de morrer naquele momento, porque ela tem uma doença terminal e morrer durante um momento feliz e pleno, deve tornar a morte certa, menos pesada.

A última fala de Elsa aponta que ela já se imaginou, muitas vezes, no lugar de Sylvia, interpretando o filme. Tanto é que confunde o nome de Alfredo com o de Marcello. Referência tipo 2 e 3.

Alfredo diz “graças a você" porque, antes de namorar com Elsa, ele estava sofrendo, sem ânimo de viver e foi Elsa, com seu jeito alegre, quem o tirou da solidão.

 

A trilha sonora funciona para melhor ambientar os espectadores e facilitar a incorporação das referências ao filme A Doce Vida.

 

 

 

 

 

 

 

Podemos avaliar que o filme Elsa & Fred, na cena da Fontana Di Trevi, ao homenagear a obra de Fellini, também faz referência ao estilo cinematográfico  simbolismo. Isto porque esse filme é tido como o marco de transição do estilo neo-realista para o simbolista. Assim, a referência do tipo 6 é encontrada.

 

 

 

 

 






    

    Encontramos, em nossa análise, todas as referências propostas por Bazerman (2021). Por fim, ressaltamos que a referência do tipo 6) Uso de linguagem e de formas linguísticas que parecem ecoar certos modos de comunicação, discussões entre outras pessoas e tipos de documento pode ser identificada somente se levarmos em consideração que este filme é um marco da transição do estilo neo-realista para o simbolista.

Curiosidades sobre A Doce Vida:

“La Dolce Vita ganhou a Palma de Ouro de Cannes, batizou um estilo de vida de deu nome a uma profissão (Paparazzo é o sobrenome de um fotógrafo amigo do protagonista)” (BELINCHÓN, 2020, on-line)

Referências:

BAZERMAN, C. Gênero, agência e escrita / Charles Bazerman; Angela Paiva Dionisio (Organizadora), Judith Chambliss Hoffnagel (Organizadora e Tradutora) – 2. ed. – Recife: Pipa Comunicação, Campina Grande: EDUFCG, 2021.

BELINCHÓN, G. A amarga verdade de ‘La Dolce Vita’ Disponível em:  https://brasil.elpais.com/cultura/2020-12-14/a-amarga-verdade-de-la-dolce-vita.html  Acesso em 15 out. 2022

COSTA, G. Intertextualidade (Bazerman, 2004). Disponível em: https://giseldasantoscosta.blogspot.com/2022/10/intertextualidade-bazerman2004.html Acesso em 17 out. 2022




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